Falta de recursos preocupa Santas Casas
03/06/2015
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<span style="text-align: justify;">O diretor administrativo da Santa Casa de Passos, Daniel Porto Soares, participou na terça-feira, 26 de maio último, da audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), realizada em Belo Horizonte.</span></p>
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O objetivo da audiência foi a realização de um debate para detectar a situação das Santas Casas e dos hospitais filantrópicos de Minas Gerais. Financiamento insuficiente e dificuldades de gestão são os principais problemas enfrentados que podem comprometer o atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), conforme analisaram os participantes.<br />
Conforme discutido em pauta, algumas instituições têm reduzido o atendimento prestado à população por não conseguirem arcar com o pagamento dos seus profissionais e com os custos de manutenção de suas estruturas. Entre as causas para esses problemas, estão os baixos valores pagos pela realização de procedimentos pelo SUS e os altos juros cobrados pelos bancos.<br />
Como vice-presidente da Federação das Santas Casas e hospitais filantrópicos de Minas Gerais (Federassantas), Daniel Soares representou o presidente desta Federação, e destacou que “há uma dívida de R$ 70 milhões por serviços executados e não pagos até o momento pelo SUS, referente ao período de 2011 a 2015”. Entretanto, ele explica que, no ano passado, houve recomposição do teto financeiro, o que amenizou a situação.<br />
Para o vice-presidente da Federassantas “o que mais aflige as 350 instituições no estado é o financiamento dos serviços, porque, de acordo com ele, de 80% a 90% dos atendimentos são feitos pelo SUS”. Vários depoimentos e testemunhos foram levantados na audiência.<br />
O administrador do Hospital e Maternidade São José, de Conselheiro Lafaiete (Região Central do Estado), Geovani Magalhães, fez um relato da difícil situação das instituições sem fins lucrativos. “A gente economiza copo descartável e energia, e não temos acesso a juros subsidiados e abatimento dos impostos”, reclamou.<br />
De acordo com o diretor do Hospital Mário Penna, de Belo Horizonte, Carlos Eduardo Ferreira, as instituições sem fins lucrativos enfrentam dificuldades devido a dívidas e à falta de recursos para o custeio de suas atividades. “No ano passado tivemos um prejuízo de R$ 14 milhões, que conseguimos reverter parcialmente com doações. Se não tivermos um movimento organizado, vamos continuar vendo os hospitais fecharem e a classe médica não querendo trabalhar”, afirmou.<br />
Já o superintendente hospitalar do Hospital da Baleia, também na Capital, Éder Lúcio de Souza, alegou que a dívida da instituição chega a R$ 40 milhões, agravada porque a tabela do SUS não é reajustada há pelo menos dez anos, segundo ele. “Sem uma medida enérgica, a situação de todos os hospitais filantrópicos é preocupante”, afirmou. </p>
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