SC de Passos faz cirurgia inédita
17/06/2015
<div id="/uploads/imagem_arquivo/401789_892654_img20150602wa0004_1152x864.jpg" style="float:left; margin:10px; margin-left:0; margin-top:5px; width:320px;">
<img alt=" " class="1" height="240" name="401789_892654_img20150602wa0004_1152x864.jpg" src="/uploads/imagem_arquivo/401789_892654_img20150602wa0004_1152x864.jpg" style="float:left;" title=" " width="320" /></div>
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<span style="font-family:times new roman,times,serif;"><span style="font-size:12px;"><font style="font-size: 12pt">Na manhã do último dia 11, a Santa Casa de Passos realizou a cirurgia de ressecção (extração) por vídeo endoscopiade um tumor de hipófise através da cavidade nasal( cirurgia endoscópica transesfenoidal) . Trata-se de um procedimento inédito na instituição, realizado pelo neurocirurgião, Matheus Schmidt Soares, em conjunto com o otorrinolaringologista, Alexandre Beraldo Ordones e os anestesistas Marcel Rezende Lopes e Marcos Antonio Oliveira. Conforme Matheus, a cirurgia foi muito tranquila com a recuperação rápida do paciente.</font></span></span></p>
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<span style="font-family:times new roman,times,serif;"><span style="font-size:12px;"><font style="font-size: 12pt">Há apenas um mês, a primeira cirurgia com essa técnica também foi realizada com sucesso por ambos os médicos e comemorada pela instituição. “É um procedimento que traz muitos benefícios ao paciente, uma vez que é um método menos invasivo, em que através do endoscópio penetrado na via nasal com o auxílio de sua câmera de alta definição, chega-se ao tumor da hipófise que será extirpado.As vantagens são muitas, dentre elas, a recuperação e alta precoce do paciente, maior chance de ressecção total do tumor e mínimo risco de lesões cerebrais”, explicou o neurocirurgião.</font></span></span></p>
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<span style="font-family:times new roman,times,serif;"><span style="font-size:12px;"><font style="font-size: 12pt">Segundo informou, “antigamente a cirurgia para esse tipo de tumor era aberta, ou seja, fazia-se uma craniotomia, (abertura do crânio para acessar o cérebro), com todos os inconvenientes de risco de lesão cerebral, podendo deixar algum tipo de sequela”. Entretanto, Matheus Schmidt lembra que, dependendo do tipo de tumor, esse tipo de abordagem cirúrgica ainda tem a sua utilidade e importância.</font></span></span></p>
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<span style="font-family:times new roman,times,serif;"><span style="font-size:12px;"><font style="font-size: 12pt">"A cirurgia para retirada de tumores hipofisários pelo nariz é uma das cirurgias mais delicadas e desafiadoras da Otorrinolaringologia, acrescenta o otorrinolaringologista, Alexandre, lembrando que “como ela é realizada, utilizando material de Endoscopia e de Videoimagem, permite uma melhor visualização do tumor durante a cirurgia. Assim, facilita a remoção do tumor pelo neurocirurgião e reduz a chance de complicações do paciente no pós-operatório”, completou.</font></span></span></p>
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<span style="font-family:times new roman,times,serif;"><span style="font-size:12px;"><font style="font-size: 12pt"><b>A evolução</b></font></span></span></p>
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<span style="font-family:times new roman,times,serif;"><span style="font-size:12px;"><font style="font-size: 12pt">Nos anos 1980 e 1990 a cirurgia transesfenoidal clássica (através do nariz) para ressecção do tumor de hipófise passou a ser realizada e se popularizou, porém nos últimos anos,o procedimento evoluiu com a utilização do endoscópio e das técnicas modernas de cirurgia e anestesia, que agilizam bastante o procedimento e trazem segurança ao paciente, conforme Matheus.</font></span></span></p>
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<span style="font-family:times new roman,times,serif;"><span style="font-size:12px;"><font style="font-size: 12pt">Orgulhoso, ele diz-se feliz por realizar, pela primeira vez na Santa Casa de Passos, juntamente com o Dr. Alexandre, essa técnica avançada que, sem dúvida, trará benefício a tantos pacientes. Alexandre, considera que a Santa Casa de Misericórdia de Passos oferece ótima infraestrutura para a realização desse procedimento. “Fico contente em poder realizá-lo, juntamente com Matheus, e poder, sobretudo, ajudar a nossa população” destaca.</font></span></span></p>
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<span style="font-family:times new roman,times,serif;"><span style="font-size:12px;"><font style="font-size: 12pt">Para o provedor da Santa Casa, o também neurocirurgião, Vivaldo Soares Neto, ambas as cirurgias marcam a história de sucesso da instituição e engrandecem a comemoração dos 150 anos da Santa Casa. “É fundamental esse registro de nossas conquistas que, com certeza, fazem jus à missão e à credibilidade de nossa Santa Casa, como hospital Acreditado pela ONA, nível 3, hospital de excelência, de credibilidade e de referência regional”, destacou.</font></span></span></p>
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<span style="font-family:times new roman,times,serif;"><span style="font-size:12px;"><font style="font-size: 12pt"><b>A hipófise</b></font></span></span></p>
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<span style="font-family:times new roman,times,serif;"><span style="font-size:12px;"><font style="font-size: 12pt">Conforme orientou, Matheus Schmidt, a hipófise é uma glândula localizada na base do crânio, abaixo do cérebro, com uma íntima relação anatômica com o seio esfenoidal, que é uma cavidade aerada do crânio, também bem próximo ao nariz. “A hipófise é a glândula-mestre do nosso organismo, responsável pela produção de vários tipos de hormônios que, por sua vez, circulam no sangue, e, à distância, comandam as demais glândulas do corpo, como por exemplo, oTSH, responsável pelos hormônios tireoidianos. Qualquer alteração nessa glândula pode causar o hipertireoidismo ou o hipotireoidismo”, explica, destacando outra função da hipófise, que é o controle do ciclo hormonal feminino, responsável pelos hormônios sexuais – FSH e LH, reguladores da produção do estrógeno e da progesterona. A hipófise produz também, entre outros, o hormônio ACTH, que controla a produção dos corticosteroides, responsáveis pelo nosso ciclo diário de metabolismo, além dos hormônios de crescimento ( GH), prolactina ( estimulador da lactação), ADH (antidiurético), entre outros. Enfim, todas as glândulas do organismo são comandadas pelos hormônios liberados pela hipófise, assim, qualquer alteração nessa glândula pode causar problemas hormonais, destacou Dr. Matheus.</font></span></span></p>
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<span style="font-family:times new roman,times,serif;"><span style="font-size:12px;"><font style="font-size: 12pt"><b>A incidência</b></font></span></span></p>
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<span style="font-family:times new roman,times,serif;"><span style="font-size:12px;">“<font style="font-size: 12pt">Os tumores da hipófise (adenomas) são em sua imensa maioria benignos, estão presentes em até 20% da população, porém apenas pequena parcela destas lesões causa sintomas, necessitando de tratamento”, explica Matheus. Conforme acrescenta, com a popularização da ressonância magnética, cada vez mais se faz diagnóstico de adenomas incidentais, ou seja, encontrados por acaso, totalmente assintomáticos e que por isso não necessitam de tratamento, apenas acompanhamento médico periódico. A definição do tratamento é tomada em conjunto entre o neurocirurgião e o endocrinologista.</font></span></span></p>
<p align="justify" class="western" style="text-indent: 1.25cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 100%">
<span style="font-family:times new roman,times,serif;"><span style="font-size:12px;"><font style="font-size: 12pt">"A cirurgia para retirada de tumores hipofisários pelo nariz é uma das mais delicadas e desafiadoras da Otorrinolaringologia. Como ela é realizada utilizando material de Endoscopia e de Videoimagem, permite uma melhor visualização do tumor durante a cirurgia. Assim, facilita a remoção do tumor pelo neurocirurgião e reduz a chance de complicações do paciente no pós-operatório, concluiu Alexandre".</font></span></span></p>
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